sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dona Marlene


Hoje quero lhes apresentar Dona Marlene. Conheci esta senhora através de sua filha Adriana, que trabalha conosco no escritório e começou como aprendiz de escritório e hoje é uma mulher linda e maravilhosa.

Dona Marlene é uma brava e forte batalhadora, que veio de Recife, Pernambuco, para São Paulo e, através de sua arte de cozinha, criou seus filhos de forma impecável. Ainda hoje ela nos presenteia com suas iguarias. A foto mostra Dona Marlene numa ocasião em que participou de um evento culinário no Rio Grande do Sul e fez esta maravilha que ela exibe com justo orgulho.

Quando fiz a nossa reunião da Turmitinhas em casa, comemorando os aniversários de Mara e Ari e, ao mesmo tempo, o open-house de casa, foi ela que preparou as iguarias salgadas. Tortas indescritivelmente deliciosas: camarão, palmito e carne seca com abóbora. Lembram-se? Dêem uma espiada na foto abaixo.

Ela faz doces de lamber os beiços, salgados divinos, prepara jantares, congelados e tudo o que se possa imaginar de comida gostosa. É só entrar em contato com ela pelos números: 11-5821-1498 ou 11-7433-3936.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Pudim de Leite

Cozinhar é um dos meus prazeres. Considero este pudim um achado, pois ele é feito com leite (sem leite condensado), ovos e açúcar, basicamente. É bastante econômico e saudável. Como várias pessoas já me pediram a receita e também explicações mais detalhadas de seu preparo, decidi colocar nesta janela para o mundo.


Ingredientes: 1 litro de leite
8 ovos
1 copo de açúcar
essência de baunilha


Ferver o leite com o açúcar e deixar esfriar. (a quantidade de açúcar pode ser regulada a gosto do freguês).

Bater os ovos acrescidos de 1 colher de chá de essência de baunilha. (bater os ovos o suficiente para desmanchá-los, sem permitir que espumem; a essência de baunilha pode ser substituída por raspas de limão ou laranja ou qualquer outro aroma que se queira).

Misturar os ovos e o leite. Peneirar a mistura no mínimo três vezes, para "depurar" as películas das gemas e "desmanchar" bem as claras (se peneirar mais vezes, melhora a consistência da mistura).

Colocar em forma generosamente caramelada inclusive nas laterais, tampada, em banho-maria. Deixar ferver em fogo baixo por vinte minutos. (caso se queira pudim com furinhos, ferve-lo em fogo alto). A panela do banho-maria deve ser funda o suficiente para conter a forma do pudim, deve ter pouca água e estar tampada durante o cozimento.

Deixe o pudim esfriar e coloque na geladeira antes de desenformar.

Bom apetite!



quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Tudo começou assim...

Sabem como decidi fazer o Curso do Dalton? É interessante pensar nisso hoje, até mesmo engraçado!

Após muitos anos afastada da música - eu estudara música por muitos anos e quando comecei a trabalhar como arquiteta, não tinha mais tempo para a música - encontrei por acaso com um colega da época de conservatório, que havia aberto uma escola de música, com uma proposta pedagógica muito diferente da tradicional. Convidou-me para conhecer sua escola - Espaço Musical. Fui até lá fazer-lhe uma visita e saí matriculada como aluna. Isso foi nos idos de 1988!

A idéia era aprender música "rotulada" como popular. Meu instrumento sempre foi o piano. Havia estudado música erudita, pelo método tradicional, minha vida inteira. Tudo era novidade para mim no universo musical. A professora de instrumento era uma pessoa muito especial, pois também havia percorrido um caminho semelhante ao meu, ou seja, havia estudado erudito e um dia, após já ter se formado no conservatório, decidiu ter aulas com os Godóis. Essa condição foi importante, pois eu me sentia compreendida por ela.

Confesso que me senti muito mal nos primeiros contatos com toda aquela novidade. Foi como se nunca tivesse realmente estudado música. Deprimi. Tinha uma dificuldade especial com o improviso. Já estava querendo desistir.

Foi quando ouvi falar do Curso do Dalton e da base teórica - e prática - que permeava o curso. Então, pensei, se o curso de desenho ajuda a liberar o lado artístico do cérebro e se eu fizer o curso, em tendo liberado a fluidez artística, terei facilitado o improviso na música.

Comecei o Curso do Dalton, gostei tanto, descobri novas possibilidades e prazeres dentro de mim que acabei largando as aulas de música e continuei com as aulas do Dalton até 1993. Em 1991, fiz uma exposição na própria escola do Dalton, que chamei de Metamorflores.

E foi assim que tudo começou!