quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Dança russa no Arujá - ExpoAflord-2010

Este grupo de danças russas, vinda da Vila Zelina – São Paulo, apresenta-se todo ano neste evento. Têm uma especial afinidade com a colonia japonesa. Trazem consigo uma alegria peculiar das danças russas, que refletem a alma daquele povo – emotiva, alegre e festiva. Dona Vera é a professora do grupo e faz a apresentação, ao mesmo tempo que ilustra com estórias e explicações sobre as danças. Ela traz, sempre, em suas mãos o pão e o sal, sobre um manto vermelho, simbolizando a vida na sua forma mais sagrada.

Há uma dança típica da época da colheita. É uma dança grupal, onde os rapazes procuram demonstrar força e destreza e as garotas, em resposta, demonstram sua delicadeza e graciosidade.

Uma estória ali contada, que está relacionada com uma das danças apresentadas, e que me surpreendeu diz sobre a origem da matrioska (matryoshka) – brinquedo tradicional russo, constituído por uma série de bonecas que são colocadas umas dentro das outras. Contou-se, ali, que o governo russo ganhou de presente do governo japonês, um conjunto dos “Sete Deuses da Fortuna” (shichi-fuku-jin) esculpidos em madeira e encaixados de forma semelhante às atuais matrioskas. Esse presente inspirou o pintor artesanal Sergei Maliutin, de Abramtsevo, que desenvolveu as primeiras bonecas matrioskas. Estas bonecas costumam ser o símbolo da maternidade.


A chegada da primavera traz uma energia especial de renascimento, um aquecimento especial que revitaliza toda natureza. É a mesma energia que aquece os corações humanos. É nessa época que acontece uma dança onde se encena a disputa dos rapazes pela atenção de uma moça.



A última dança que assisti é muito interessante, pois a impressão que se tem é de ver duas pessoas muito pequenas dançando ou lutando. Profª Vera explicou sobre a região e o nome da dança, mas confesso que não memorizei. Na realidade é um dançarino vestindo uma roupagem especialmente confeccionada para dar a aparência de duas pessoas e tanto os pés quanto as mãos fazem o papel de pés. É surpreendente o que se pode fazer, ou bailar, nessas condições!











E que linda e simpática senhora encontrei, vestida de maneira típica! Que belo sorriso ela tem!
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