terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ravenala madagascariensis


Encontrei esta linda ravenala, conhecida como árvore do viajante, na esquina das ruas Girassol e Aspicuelta.
   
É uma ravenala madagascariensis e, como o próprio nome diz, é originária da Ilha de Madagascar, África. Pertence a família das musáceas, portanto, parente da bananeira.





Ela tem um aspecto escultural e peculiar, próprio das estranhas e belas plantas de Madagascar. Suas folhas são enormes, como as folhas de bananeiras e sustentadas por longos e fortes pecíolos, dispostos em leque. Entre estes pecíolos, a planta acumula água, que serve para matar a sede dos viajantes, e que acabou lhe valendo o nome popular. Quando estes pecíolos caem, ficam cicatrizes no caule lenhoso à semelhança das palmeiras. Apesar de ser comumente confundida com um palmeira, a árvore-do-viajante é relacionada com as estrelítzias (conhecidas como ave-do-paraíso). 




É considerada um dos símbolos de Madagascar e é muito útil para os nativos, que extraem uma gordura sólida do seu caule e fazem coberturas com as fibrosas folhas. É uma planta essencialmente tropical, nativa de florestas quentes e úmidas e não tolera geada ou frio intenso. O plantio em locais abertos e com ventos fortes faz com suas folhas fiquem rasgadas e feias. (fonte: http://www.jardineiro.net/br/banco/ravenala_madagascariensis.php)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sobre Ernesto Nazareth

Ernesto de Júlio Nazareth era carioca. Nasceu no dia 20 de março de 1863, no Morro do Nhéco, atualmente conhecido como Morro do Pinto. Seu pai, Vasco Lourenço da silva Nazareth era despachante aduaneiro e foi de sua mãe, Carolina da Cunha Nazareth, que herdou o gosto pela música, pois ela tocava piano.

Este compositor ocupa lugar de destaque na história da música brasileira, sendo considerado, pelo estilo, o clássico da nossa música popular.
Casou-se com Theodora Amália Meirelles de Nazareth e dessa união nasceram Eulina (1887-1929); Diniz (1888-1983); Maria de Lourdes (1892-1817) e “Ernestinho” (1896-1962).

Faleceu em 5 de fevereiro de 1934.

Encontrei no livro “O enigma do homem célebre” de Cacá Machado, em sua contracapa, um texto de José Miguel Wisnik, que em seus dois primeiros parágrafos consegue expressar parte da importância de Ernesto Nazareth na música brasileira. Faço minhas as suas palavras:

Ernesto Nazareth é figura-chave para se entender a complexidade da música popular urbana no Brasil, no momento em que ela se configurou. Sua música, toda escrita para piano, é extraordinariamente imaginosa, pessoal e tão fluente quanto cativante para ouvintes de todos os níveis. Na sua leveza e transparência, requintadamente geniais, ela traz em si a polca em seu processo de amaxixamento, a música de salão em contato com o repertório erudito e a fixação dos novos gêneros dançantes. Tudo isso num estilo absolutamente singular. Encontram-se nela, assim, mesmo que disfarçados e sublimados pelo seu poder de encantamento, alguns nós problemáticos cruciais: a envolvente mistura nem sempre assumida da polca com elementos africanos, em contexto escravista; o cruzamento dos gêneros da emergente música de massas com dispositivos da música de concerto; um tratamento contrapontístico, textural e único das formas fixas imediatamente reconhecíveis como gênero.

Esses traços fizeram do autor de Brejeiro, Odeon e Apanhei-te cavaquinho um clássico da música popular brasileira, cujas peças podem integrar tanto a memória coletiva quanto o repertório dos pianistas de concerto. Mário de Andrade assinalou a intrigante excepcionalidade do seu caso, em que uma música de “uma boniteza” e “uma dinâmica fora do comum” pode se desenvolver “no momento oportuno” sem ter “nada de oportunista”, e torná-lo “popularmente célebre” sendo “a menos tendenciosamente popular” e populista.

Ameno Resedá

“Ameno Resedá” é o nome de uma música de Ernesto Nazareth. Sou fã deste compositor desde minhas velhas épocas de conservatório. Sempre imaginei que o nome desta música fizesse alusão às belas flores do resedá, mas qual não foi minha surpresa ao descobrir que este era o nome de um rancho carnavalesco!
No final deste artigo inseri um pequeno vídeo tendo como fundo musical exatamente o Ameno Resedá, com interpretação de Arthur Moreira Lima. Cá entre nós, foi escolhida a dedo!

E olhem o que descobri sobre esta musica.

“Primeiramente publicada pela Casa Arthur Napoleão (Sampaio, Araújo & Cia.), a vigésima sexta polca editada por Ernesto Nazareth Grupo do Louro recebeu o título de Ameno Resedá e foi dedicada a um rancho carnavalesco com o mesmo nome a pedido de um de seus diretores, o carteiro Napoleão de Oliveira.

O rancho Ameno Resedá foi o mais famoso de todos os ranchos carnavalescos da cidade do Rio de Janeiro. Criado em 1907 por um grupo de funcionários públicos cariocas, após um piquenique em Paquetá, tinha sua sede no bairro do Catete.”
(fonte: http://cifrantiga2.blogspot.com/2008/02/ameno-resed.html)

Ranchos – Os ranchos têm origem portuguesa e faziam parte do ciclo de festejos natalinos em vários lugares do Norte e Nordeste do Brasil. Sua entrada no carnaval se deu através do Rio de Janeiro, como conseqüência dos cordões.

Em 1907 foi fundada a Sociedade Dançante Carnavalesca Ameno Resedá ou, simplesmente, rancho Ameno Resedá. Esse rancho nasceu durante um piquenique, realizado na ilha de Paquetá, no dia 17 de fevereiro, um domingo.

Apesar de todo o seu sucesso, o Ameno Resedá não foi o primeiro rancho a ser fundado no Rio de Janeiro. Antes dele já existiam outros, mas o pioneiro dos ranchos foi o Rei de Ouros, fundado em 6 de janeiro de 1894 pelo baiano Hilário Jovino Ferreira, tenente da Guarda Nacional, que emigrou da Bahia para o Rio de Janeiro. Foi o primeiro rancho a se apresentar no carnaval e não no Natal.

O aparecimento do Ameno Resedá revolucionou o carnaval carioca porque suprimiu os antigos cordões barulhentos, transformando-os em ranchos organizados e harmônicos. O Ameno Resedá foi extinto em 1941.

Os ranchos também criaram a marcha-rancho, a famosa marchinha, que se tornou um marco do carnaval carioca e foi prestigiada por grandes compositores como Nássara, Lamartine Babo, João de Barro, Zé Ketty, entre outros.
Agradecimentos especiais a Flávio Jabbur que conseguiu a trilha sonora para o vídeo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cyca Revoluta

Tenho visto esta planta em diversos jardins e parques. Descobri que se trata de uma Cyca – cyca revoluta. Fiquei impressionada com a forma como ela solta suas flores e sementes, foi o que mais me chamou a atenção, parecia uma pequena obra de arte redonda e rendada, feita na mais macia camurça.

 

Reprodução exótica
Estrutura dentro da qual se desenvolvem suas sementes, semelhantes a uma castanha.
 


 

Nova geração de folhas


Beleza do desabrochar da nova geração







Descobri que é conhecida como sagu-de-jardim, nativa de Fujian, na China, e de Kyushu e Ilhas Ryukyu, no Japão.

Diz-se que, além de sua importância ornamental, dela se extrai o amido usado na alimentação humana, no entanto, se ingerida sem o devido processamento é tóxica, podendo resultar em reações como vômito, diarréia, dor de cabeça, vertigens, congestão.

O melhor mesmo é apreciar sua beleza.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fauno e Brecheret


Naquele domingo, dia 21 último, quando fui fotografar Mequinho, no Parque Siqueira Campos, mais conhecido como Parque Trianon, encontrei este Fauno majestoso, obra de Brecheret.


Diz uma notícia encontrada na site da Assembléia Legislativa:

“Correspondente ao deus grego Pã, essa entidade mitológica metade homem, metade cabra, foi esculpida pelo artista ítalo-brasileiro Victor Brecheret (São Paulo SP 1894 - idem 1955) com um cacho de uvas e uma flauta nas mãos.

Na mitologia romana, Fauno é uma divindade campestre que se tornou célebre por ter criado leis para os italianos e inventado a flauta. Segundo a lenda, Fauno foi um rei que incentivou a prática da agricultura e da pecuária aos seus súditos italianos e, por isso, foi adorado como deus dos campos e dos rebanhos.

Brecheret retratou este Fauno nos anos 1940, em granito, com 3,40m de altura por 1,40m de largura e se encontra no Parque Siqueira Campos, bairro de Cerqueira César." (fonte: www.al.sp.gov.br/ )

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tramazul no Masp

 

Bordadeiras do meu Brasil, já imaginaram um bordadão na fachada do nosso Masp? É o que aconteceu no último dia 15 – o Masp ganhou um céu bordado em ponto cruz e ainda está por terminar, pois o agulhão ainda está lá!








O bordado tem o nome de Tramazul e a bordadeira é Regina Silveira.



O interessante é que muita gente que passa por lá todos os dias ainda não reparou. Parece que paulistano não olha pra cima. Será?

Eu achei o máximo!

domingo, 21 de novembro de 2010

Virada esportiva - Xadrez é esporte?

Mequinho na virada esportiva? Alguém lembra do Mequinho?









Henrique Costa Mecking, o Mequinho, é um dos maiores enxadristas do Brasil. Chegou a ser considerado o terceiro melhor jogador do mundo, em 1977.








Ele participou da virada esportiva, jogando contra 20 jogadores de uma só vez. Fui conferir, afinal ele era muitíssimo famoso na época em que eu estava na faculdade.


fonte: http://intuicao.com/esportes/mequinho-mequinho/

sábado, 20 de novembro de 2010

Templo Zu Lai


Junto ao estacionamento










Meu primeiro dia de férias, hoje, e me pergunto: “o que quero fazer, como quero começar estas férias?” Daí, tenho a lembrança de um desejo guardado há anos – o Templo Zu Lai.


Então, lá fui conhecê-lo. Parece um pedaço do paraíso, transmite um tranqüilidade, uma paz impensável numa cidade como Sampa.










Há um restaurante vegetariano, onde almocei e comi o melhor tempurá da minha vida. Pasmem!