Encontrei na Estação Vila Madalena do Metrô de Sampa, no mês de setembro último, uma exposição muito interessante, chamada Árvores da Memória.
Dizia o painel: “Ao pintar suas telas, a artista inspirou-se nas imagens das árvores que povoam as lembranças dos adultos moradores de grandes cidades, com origem no meio rural e nas pequenas cidades do interior.”
“Laila Bastos Andrade Guimarães introduz a arte no cotidiano e na exaltação da natureza, com doses de sonho, magia e inteligência. Cria com sua alquimia de tintas e seda uma arte refinada, de intenso e expressivo cromatismo, equilibrada em uma vigorosa estruturação de planos e volumes solidamente compostos. São obras serenas que flutuam em quietude, numa espécie de sexto sentido de compreensão da realidade. Em seu trabalho existe um confronto entre o aparente e o oculto, uma nostalgia de algo que se viveu, mas que existe para além do tempo cronológico dos fatos.” (Mali Frota Villas-Bôas, historiadora e crítica de arte, curadoria).
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