sábado, 5 de junho de 2010

Paineira, uma árvore bem brasileira

A paineira é uma árvore bem brasileira, diria até que é sertaneja, pois é citada em diversas músicas sertanejas. Adotada por sua beleza exuberante tanto em sua florada quanto pelo exotismo de seus frutos de paina.

Esta paineira encontrei em plena Vila Madalena, na Praça Dr. João Ernesto Faggin, junto à Rua Girassol.

Ela fica num lugar que costuma fazer parte dos meus trajetos pelo bairro. Estou eu um dia passando por ali, quando vejo esta beleza de paineiras floridas e enfeitando o chão também. Claro que não tive dúvidas em estacionar o carro e fotografar esta beleza urbana hoje, mas rural na sua origem.
Seu nome científico é Chorisia speciosa e seus nomes populares são paineira-rosa, paineira, árvore-de-paina, paina-de-seda, árvore-de-lã, barriguda, paineira-fêmea e paineira-de-espinho. E sua origem é mesmo Brasil e Argentina.

A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. As folhas são compostas palmadas, com 5 a 7 folíolos. As flores pintalgadas de vermelho, podem se apresentar em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a variedade.
O fruto é bastante grande e se abre quando maduro, liberando boa quantidade de paina-sedosa, entremeada com as sementes que são carregadas pelo vento. A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não sendo de grande proveito na confecção de tecidos, mas adequada para preenchimento de travesseiros, almofadas e pelúcias. Uma grande paineira pode deixar um tapete branco de paina caída aos seus pés no final da época de frutificação.
Especialmente por suas qualidades ornamentais — tronco imponente, normalmente bastante espinhosos quando a árvore é jovem, folhagem quase sempre decídua, de um verde muito brilhante, flores grandes e coloridas e frutos que expõem as painas como flocos de algodão em seus ramos —, as paineiras são cultivadas em meio urbano e em jardins, mesmo fora da sua área de ocorrência natural, como em Portugal.

Por terem crescimento rápido são bastante populares na recuperação de áreas degradadas.

A paineira-rosa é uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.
A paineira-rosa é uma árvore tropical, mas tolera o frio, desde que não seja muito intenso. Deve ser cultivada em solos férteis irrigados a intervalos regulares, sempre sob sol pleno. Multiplica-se facilmente por sementes, que germinam e se desenvolvem rapidamente. Pode se multiplicar por estacas, embora mais raramente, sendo este método empregado em regiões muito frias.
(fonte: http://www.jardineiro.net/br/banco/chorisia_speciosa.php)

2 comentários:

  1. O nome desta praça foi dado em homenagem ao meu pai: Joaõ Ernesto Faggin, médico, falecido aos 23 de dezembro de 1979. Ele manteve consultório em Vila Madalena por 20 anos, na rua Girassol, 481. Tinha paixão pela vila e por sua pofissão e, com certeza deve estar muito feliz (onde estiver), porque nessa praça vive uma paineira rosa, tão linda!
    Que suas flores possam presentear a alma bondosa e fraterna de meu saudoso pai!!!!
    Saudade.....
    Alba Regina

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    1. Fiquei feliz em saber da homenagem a seu pai, Alba!! e surpresa de encontrar seu comentário num texto que procurei sobre paineiras...
      um abraço

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