Tiradentes em Ouro Fino

Ângelo é um querido amigo que está vivendo em Ouro Fino, ao sul das Minas Gerais, após ter sido meu colega no Metrô por muitas décadas – jamais direi quantas. Há cerca de dois anos ele se retirou da vida metroviária e mudou-se para sua cidade natal.

Na semana de 19 a 23 de abril de 2010, ele organizou e realizou, juntamente com a prefeitura municipal, a “Semana dos Povos Indígenas”. A abertura foi no dia 19 de abril, dia do índio.

O convite chegou e eu fiquei tentadíssima a ir até lá, tanto para ver a exposição, quanto para reencontrar meu velho amigo.

O único dia disponível na semana da exposição era o dia 21, dia de Tiradentes. Convidei um amigo recém-reencontrado, explicarei adiante, que me acompanhou nesta agradável viagem de um dia só.

O amigo recém-reencontrado é Clóvis, que conheci na infância adolescente. Após cerca de 40 anos sem sabermos nadinha um do outro, nos reencontramos através de um amigo comum que trabalha comigo há muito tempo.

A viagem entre Sampa e Ouro Fino foi especialmente agradável, pois escolhemos ir pelo caminho das serras. Assim, passamos por Jundiaí, Itatiba, Morungaba, Amparo, Serra Negra, Lindóia, Monte Sião e, finalmente chegamos a Ouro Fino. A manhã estava muito bela e ensolarada, o que garantiu um passeio bem divertido.

Bem próximo do local de exposição encontramos edificações bastante interessantes, remanescentes da época “de ouro” da cidade, incluindo um casarão onde foi assinado o tratado “Café com Leite”.

 

Lá, na exposição, conheci Cláudio, um jovem muito simpático, amigo de Ângelo que também mudou-se para Ouro Fino há pouco tempo e participou da exposição monitorando as visitas.

Fiquei muito feliz com a companhia do velho amigo e também do encontro com Ângelo, que mora nessa calma e pacata cidade mineira.

Ele está construindo sua casa que está ficando um primor, pois é um arquiteto de talento, e que agora pode praticar com maior liberdade e independência suas qualidades e habilidades.